Sunday, February 08, 2009

a mente, o corpo, a alma e o chocolate...

Ontem alguém me disse que para o chocolate ficar no ponto exacto é preciso combinar uma série de de condimentos....

É como a relação entre a alma e o corpo... 

O corpo é como o chocolate condimentado pela alma... 

Para conseguirmos mostrar quem somos, falar, agir, sorrir.... é preciso que a alma saiba penetrar em todos os nossos recantos e tomar a sua posição ... exercer a sua essência....

Monday, February 02, 2009

TERÇA-FEIRA, 2 DE SETEMBRO DE 2008

E vão 3.

Pois. É o terceiro. É incrivel o poder de uma imagem, de um corpo nú. É incrivel o que se transmite com um olhar surrateiro pela alma de alguém. Até um olhar num corpo vestido pode ter mais poder que algo de onde se alheia a liberdade totalmente. O Corpo e a Alma num vazio que enche o espaço negativo que procuramos preencher dentro de cada um de nós sem motivo e totalmente alheios aquilo que pensamos ser a razão correcta e a ordem natural das coisas. Não sinto que haja motivos reais para a beleza nem para a sua medida, não para além de algo tão simples como gostar ou não de um sabor ou de uma textura. Perco-me em palavras e em sons disformes porque procuro algo em mim que não sei onde está. Sei que a alma vagueia por aí perdida. Por aí dentro de mim.

mais pensamentos importados!

E vão 2! 

SEXTA-FEIRA, 28 DE MARÇO DE 2008

um ano depois

sem perca de continuidade, reparo que o meu post anterior continua a ser válido. nunca se para nas estações. é incrivel como demorei um ano a postar qualquer coisa aqui novamente. absolutamente espantoso. não quer dizer que os pensamentos tenham parado. mas talvez a casa mental esteja de facto a precisar de uma arrumação.

importado #001

Curioso. porque carga de água é que estou a importar coisas que escrevi noutro blog para este? 

TERÇA-FEIRA, 13 DE MARÇO DE 2007

A culpa é da vontade....

Decidi começar a escrever certos pensamentos. Perdidos, outros não tanto. E a culpa é do António Variações. Nunca me tinha apercebido da qualidade dos textos dele até há bem pouco tempo. E começo a achar que o homem tinha razão em tudo o que escreveu. Aliás, a sequência do albúm dos Humanos é uma prova disso mesmo.
Mas eu explico. Não quero falar sobre algo específico como música pop ou música ligeira portuguesa ( para isso bastou o festival da canção da RTP) .
A questão está ligada com o facto de hoje em dia todos os dias ninguém parar nas estações. Andam para a frente e para trás. Permitem que seja o seu dia e o mundo a governar a energia que nos é dada pela natureza. Acordamos e a maior parte das vezes pensamos porque raio estamos num emprego em que não nos sentimos bem. Queremos saber o que se passa dentro de nós, mas só nos apercebemos tarde demais. Somos casados, temos filhos, ou então, não somos casados, nem temos filhos. Nada disto é linear.
Como se pode ver pelo título deste post... a culpa é da vontade. E o maior problema da nossa vida é não percebermos que o peso de todas as escolhas determina a nossa vida. Mesmo as coisas mais simples como tirar o som de um telemóvel. Ou ligá-lo. Apanhar o metro, ou apanhar o metro 3 minutos mais tarde.
A vida passa depressa. Mais depressa do que aquilo que conseguimos perceber. É por isso que quanto mais cedo se compreender o que estamos cá a fazer, melhor conseguimos fazê-lo. Mais uma vez...a culpa é da vontade...simplesmente da vontade.


Por isso comecem a pensar bem no que querem fazer da vossa vida, porque ninguém anda cá para vos achar heróis por terem trabalhado até à meia noite.

Mas como diz um grande amigo meu : se as coisas continuam neste ritmo frenético estamos entregue aos bichos. Mas uma coisa é haver uma dinâmica na vida seguindo o rumo que ela nos faz tomar enquanto estamos no leme. E outra coisa é deixar que sejam as curvas do rio a decidir qual vai ser a nossa velocidade.

Tuesday, May 31, 2005

caos agendado em superfícies irregulares

se pudesse sentir algo de tão sólido como isto. existe. procuramos desesperadamente com uma luzinha cantos na escuridão, grutas e lagos que nos deixem fugir daqui. mas não se enganem. não há saída possível. com sorte encontramos material fluorescente auto-sustentável que ilumine o caminho e nos impeça de dar tropeções. tipo a luz que a Galadriel deu ao Frodo. Não são precisas pilhas mas dá um jeito do caraças para atravessar montanhas. Nada de ordeiro se consegue sobrepôr à virtude do caos.

Monday, May 30, 2005

uma visão dual de almas sós

Quando vejo as palavras que escreves, sinto a alma a corroer por dentro. Deixei de ser eu, não sei quem sou. Estou perdido, perdido dentro de mim, dentro da minha própria angústia. Não sei se esta escuridão é real, ou se apenas significa que não olho lá para fora há muito tempo. Talvez seja eu próprio a toldar esta visão discrepante da realidade, crua e fria, quando no fundo nada disso é verdade. Gostava de saber. Gostava de sentir quem sou. Saber quem és, onde quer que estejas. Sinto-te tão próximo de mim as vezes, mas no fundo somos a mesma pessoa, e tu apareces quando menos espero e provocas um caos eterno. Não te compreendo. Será que não procuramos a mesma coisa? Será que te queres vingar de mim por querer ser mais feliz do que tu, do que pudeste alguma vez ser? Porque não tens coragem de ser diferente? Porque tens sempre de ser o mesmo ser impaciente que não me deixa viver como eu sou?